O 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio, uma realização da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), em parceria com a B3 – a bolsa do Brasil, evidenciou, no dia 1º de agosto, a integração como ponto central para o agro brasileiro. A partir dessa congregação entre todos os agentes do setor, é possível ampliar a competitividade em âmbito global, crescer em produtividade e elevar o grau de preservação do meio ambiente, das florestas e dos biomas, fortalecendo o agro, a sociedade e o país.

“Todo o debate esteve ligado ao ambiente e à conjuntura atual. Ainda antes da pandemia de covid-19, houve um momento em que os Estados Unidos, em uma decisão unilateral do presidente à época, Donald Trump, de abandonar a liderança das instituições globais, ocasionou o enfraquecimento da OMC, que é importante para o Brasil, para a manutenção de sua competitividade e pelos subsídios que os outros países fornecem. Desse modo, passamos por um processo de reglobalização do mundo”, resumiu Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG, que acrescentou que o agro brasileiro precisa ser proativo pela condição excepcional de grande exportador e produtor de alimentos, fibras e energia.

“O setor precisa mostrar toda essa pujança, o que requer uma atuação diferenciada, que passa, necessariamente, pela atuação público-privada integrada.” Com mais de 700 participantes no Sheraton WTC Hotel, em São Paulo, e mais de 6.000 profissionais do Brasil e do exterior que acompanharam as discussões via internet, o evento também trouxe o debate sobre a conciliação entre as agendas de preservação e produção.

“Precisamos estar presentes nas discussões das métricas de sustentabilidade e informar o que é importante para uma agricultura tropical e não apenas aceitar o que é bom para o mundo temperado. Nossa pegada de carbono é muito menor que a de outros países e conseguimos produzir muito mais em uma mesma área”, disse Carvalho.

A seu ver, é importante valorizar os programas nacionais que buscam incentivar essa união, como o RenovaBio. O Congresso Brasileiro do Agronegócio salientou ainda como o Brasil está preparado para assumir o protagonismo no fornecimento de alimentos, fibras e energia, garantindo a segurança alimentar, e como a tecnologia tem contribuído para a superação dos desafios com as novas demandas de compradores, investidores e sociedade.

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Confira abaixo o 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio na íntegra.