Ciente do protagonismo feminino em diferentes cadeias do agronegócio, o Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), e que já reconheceu a atuação destacada de 45 produtoras rurais em diferentes regiões do país, lança a categoria Ciência e Pesquisa. Quatro pesquisadoras concorrem ao título. A instituição vinculada receberá incentivo de R$ 15 mil. Prazo para votação vai até 5 de outubro.

A sexta edição do Prêmio Mulheres do Agro reconhecerá produtoras rurais que adotam práticas agrícolas ancoradas nos pilares ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês). A mesma regra se aplica à nova categoria, com a diferença de que serão valorizados projetos de impacto ou de grande alcance científico. “Essa nova categoria reconhece que as mulheres desempenham papéis multifacetados no agronegócio, desde estarem à frente da gestão de fazendas, a cientistas, empreendedoras e executivas”, comenta Isabela Fagundes, especialista em comunicação corporativa da divisão agrícola da Bayer.

As pesquisadoras indicadas pelas instituições parceiras do Prêmio são: Thais Vieira (USP-Esalq), Debora Marcondes (Embrapa Instrumentação), Patricia Monquero (UFSCAR) e Mariangela Hungria (Embrapa Soja). A vencedora será escolhida por meio de votação popular, por meio do site da premiação. O resultado será anunciado no dia 25 de outubro, durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA).

“A Bayer investe cerca de 2,8 bilhões de euros por ano em pesquisa e desenvolvimento porque entende a importância da pesquisa para o setor. Sem isso, não evoluímos, não há inovação. Entendemos que existem muitas outras cadeiras ocupadas por mulheres no agronegócio e enxergamos a criação dessa categoria como um primeiro passo para reconhecermos o protagonismo de cada vez mais mulheres que tanto agregam constantemente ao setor”, comenta Fagundes.

A análise dos nomes indicados pelas instituições e associações parceiras do Prêmio Mulheres do Agro foi feita por um grupo técnico e as escolhas se basearam nos seguintes critérios: análise de currículo lattes, relevância dos projetos para a sustentabilidade e desenvolvimento do agronegócio, além de impacto científico, ambiental e social e a relação com inovação e tecnologia.

“As mulheres são maioria nos cursos de doutorado no Brasil. Esse dado reflete a relevância da participação feminina na produção científica, um importante vetor de transformação do agronegócio brasileiro. O conhecimento acadêmico foi fundamental para mudar a condição do Brasil, de importador para um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Reconhecer esse trabalho é uma homenagem justa, merecida e que estimula o engajamento feminino na busca por soluções inovadoras para aumento de produtividade e de eficiência em todas as cadeias que compõem o agronegócio”, destaca Gislaine Balbinot, diretora-executiva da ABAG.

Desde 2018, o Prêmio Mulheres do Agro reconhece produtoras rurais de diferentes regiões do país por suas boas práticas agrícolas, com destaque em inovação e sustentabilidade. Este ano, com a mudança na temática, se enquadram na premiação gestoras e donas de propriedades que possuírem práticas ancoradas nos pilares ESG. A premiação abrange as três primeiras colocações de cada categoria (pequena, média e grande propriedade), o que significa um total de nove finalistas, e as vencedoras serão anunciadas dia 25 de outubro, no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, em conjunto com o anúncio da vencedora da categoria Ciência e Pesquisa.

OBS.: informações produzidas pela assessoria de imprensa da Bayer.