Ao celebrar 25 anos de existência em 2018, a ABAG segue fiel às suas raízes, buscando o equilíbrio e a valorização das cadeias produtivas do agronegócio – conceito que surgiu nos anos de 1950, na Universidade de Harvard, e que definiu a difusão do termo agribusiness. Isso mudou a forma de olhar e entender a ligação do campo com a cidade e entre os elos que formam essas cadeias.

Na 15ª edição do Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), de 2016, o embaixador Marcos Azambuja chamava a atenção para o fato curioso de até agora não conseguirmos captar a primeira informação na carta escrita por Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal. Ele descrevia a existência de uma terra ampla (chã), cheia de água e com clima ameno. A vocação agrícola era nítida desde o primeiro momento. Esse era o nosso destino. Como nunca se acerta em tudo, não fosse a tecnologia tropical desenvolvida no Brasil nunca chegaríamos aonde chegamos.

Com iniciativas em diversas frentes estratégicas, a ABAG sempre buscou ressaltar a importância do agronegócio para o crescimento e o desenvolvimento sustentável do Brasil. Esse esforço ratifica a crença plena da liderança global brasileira na oferta, de forma competitiva, dos produtos agroindustriais. Isso carrega empregos e desenvolve a economia no interior deste país continental.

Perseveramos no trabalho de comunicação. Trata-se de uma peça fundamental para dar sustentação e reputação à nossa produção de alimentos, fibras e energia renovável. Em 2017, também durante o Congresso da ABAG prestamos uma justa homenagem à Rede Globo pela campanha, que está no ar, “Agro: A Indústria-Riqueza do Brasil”, visto nos quatro cantos do País, trouxe notoriedade para o setor, aproximando os citadinos do dia a dia das atividades rurais.

Na parte institucional, conduzimos pleitos junto ao Legislativo e ao Executivo, com participação ativa do Instituto Pensar Agro (IPA) e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Integramos o Conselho das Entidades do Setor Agropecuário e a Coalizão Brasil Clima, Floresta e Agricultura. Participamos também do Programa de Acesso a Mercados (PAM-AGRO), na Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (APEX), no desafio para construir uma imagem externa positiva do Agronegócio.

Em 2018, seguiremos com o 17º Congresso Brasileiro do Agronegócio em parceria com a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), tendo como tema EXPORTAR PARA SUSTENTAR, promoveremos fóruns e seguiremos na parceria com o Transamérica Expo Center no 3º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio. Esses eventos são marcantes e estão consolidados no calendário nacional do agronegócio. Também mantemos em atividade 12 comitês de assuntos estratégicos, com reuniões rotineiras e que orientam as ações da ABAG.

Com a realização do Censo Agropecuário em 2017, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teremos dados estatísticos atualizados sobre a agropecuária brasileira. O Censo anterior foi feito em 2006. Assinamos um termo de compromisso com o IBGE para divulgar e colaborar com as operações censitárias. Agora, nos dedicaremos com afinco às tarefas para desenvolver informações e análises desse precioso material coletado.

Através do Instituto de Estudos do Agronegócio – IEAg, seguimos com ações educacionais e estudos relacionados às cadeias do agronegócio. Vale realçar nossos elogios aos esforços do governo pela recuperação da economia e do crescimento do País, o que nos dá ânimo para um futuro melhor para o Brasil e para os brasileiros.

Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio), presidente da ABAG.

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