Nesse período, enfatizamos o conceito sistêmico e integral do agronegócio, na sua visão holística das cadeias produtivas, tão bem definida pelo fundador da ABAG, Ney Bittencourt de Araújo. Destacamos a importância da coordenação entre os elos de insumos e máquinas – a agropecuária propriamente dita, a indústria e a distribuição para os mercados interno e externo.

Na comunicação e imagem do agro avançamos bastante, mas ainda há muito espaço a ocupar. Desenvolvemos parcerias importantes com mídias de larga capilaridade no país. No mercado internacional, participamos do Programa de Acesso a Mercado (PAM-Agro) para estimular as exportações. Muitas dessas ações foram realizadas de forma coletiva com entidades coirmãs.

Montamos 12 comitês temáticos (Agroenergia, Comércio Internacional, Assuntos Fundiários, Assuntos Jurídicos, Bioeconomia, Comunicação, Financeiro e Tributário, Insumos, Logística e Competitividade, Gente e Gestão, Sustentabilidade e Inovação), com reuniões periódicas. Em Brasília, atuamos nos comitês do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e no Instituto Pensar Agro, da Frente Parlamentar da Agricultura.

Temos diálogo aberto com entidades de defesa do meio ambiente, participando da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura.

Com o intuito de valorizar a presença feminina no agronegócio, somos parceiros do Congresso das Mulheres do Agronegócio, desde 2016. Na última edição, criamos o 1º Prêmio Mulheres do Agro e lançamos a Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio, com o objetivo de capacitar mulheres brasileiras que tiram seu sustento e o de suas famílias da atividade rural.

De modo a atender às demandas dos nossos associados, tivemos ações ajuizadas no Supremo Tribunal Federal (STF) nas questões a favor da terceirização dos contratos de trabalho e contrárias à política nacional de pisos mínimos do transporte rodoviário de cargas (tabela de frete).

Da mesma forma, investimos em produção de estudos e pesquisas, reativando o Instituto de Estudos do Agronegócio (IEAg), que já realizou vários projetos de interesse do setor.

Celebramos, também, com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma grande operação cooperativa para divulgar o Censo Agro de 2017.

Convivemos recentemente com anos difíceis, de grande recessão econômica e desemprego. Nesse período crítico, ficou ainda mais evidente a importância atual e futura do agronegócio para a economia do país.

Agradecemos o apoio e a competência da equipe executiva da ABAG, o suporte e atuação do Conselho Diretor e a confiança dos associados. Meu muito obrigado a todos!

Esperamos ter dado a nossa contribuição e desejamos ao próximo presidente, Marcello Brito (gestão 2019/2021), muito sucesso e mais luzes para o caminho da ABAG.

Luiz Caio Carlos Corrêa Carvalho foi presidente do Conselho Diretor da ABAG até 31 de dezembro de 2018. Esteve à frente da entidade por sete anos.

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