“A apresentação de cases, de pesquisas e da realidade no campo mostrou os motivos pelos quais a agricultura brasileira é sustentável e, ao mesmo tempo, possui índices elevados de produtividade, desmitificando conceitos frequentemente distorcidos sobre a atividade. Certamente, este é um dos legados da Conferência”, afirmou Giuliano Alves, gerente de Sustentabilidade e Projetos da ABAG.
A AgriZone, estrutura montada pela Embrapa, juntamente com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e com a parceria de entidades setoriais relevantes, teve um papel estratégico, ao possibilitar que negociadores internacionais pudessem conhecer o papel da agricultura tropical na mitigação e adaptação das mudanças climáticas. “Esse trabalho fará a diferença nas próximas COPs”, pondera.
A ABAG esteve na COP 30 com uma delegação importante que, além de Alves, incluiu Eduardo Bastos, coordenador do comitê de Sustentabilidade da entidade, Renato Buranello e Frederico Favacho, vice-presidente e diretor da ABAG respectivamente. Os executivos participam de discussões na Blue Zone, na AgriZone, em pavilhões internacionais e em side events estratégicos, reforçando o posicionamento tratado no documento “Agronegócio frente às Mudanças Climáticas”, focado em três assuntos principais: agenda de mitigação e adaptação, financiamento e mercado de carbono.
Temas como inovação, conectividade, seguro rural, biocombustíveis, segurança alimentar, transição energética, agricultura regenerativa e instrumentos para unir conservação, produtividade e geração de valor no campo também estiveram nas pautas tratadas pela ABAG na COP30.
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